Fiz todos os processos que encontrei na net, limpei os caches e etc e nada resolveu. Então consegui achar um atalho, por onde, consigo entrar. 1º entre nesse link e faça seu login: https://account.live.com NESSE LINK CONSEGUI FAZER MEU LOGIN, PORÉM FICOU TODO DESCONFIGURADO/BUGADO 2º Com o login realizado no primeiro link, então eu entrei nesse segundo link: https://profile.live.com
Cliquei em perfil no menu superior, onde apareceu OUTLOOK/PESSOAS/CALENDÁRIO/SKYDRIVE. Só escolher Outlook. Pronto meu e-mail aparece normal quando realizo essas etapas. Brincadeira, mas só estou conseguindo acessar assim.
Em Setembro eu passei por uma situação difícil: No primeiro dia de estágio com minha profª Mariangela Fazano Amendola consegui a proeza de apagar todos os documentos importantes do
dvd-rw dela. E pior, não existiam cópias.
Ainda bem que
consegui um programa de recuperação de dados de cd e dvd, e me salvei dessa.
Então segue a dica pra quem está com o mesmo problema:
PS-CDRoller v6.6 Portable (por ser portátil não precisa instalar)
CDRoller
é um poderoso e fácil de utilizar e de baixo custo conjunto de
ferramentas para CD / DVDda recuperação dos dados. CDRoller
apoia-indústria norma ISO 9660 sistema de arquivos, incluindo os da
Microsoft extensões dos nomes de arquivos longos apoio, as chamadas
extensões Joliet. CDRoller apoia igualmente os discos formatados no
sistema de ficheiros UDF, incluindo versões 1,02, 1,50, 2,0, 2,01 e
também o chamado formato UDF Bridge. Apoio da vasto conjunto de diversos
CD, unidade de CD-R, CD-RW e DVD formatos, tais como: CD-DA, CD-ROM,
CD-WO, CD-ROM XA e Mixed-Mode CD, carimbado multisession CD, unidade de
CD-MRW ( “Mt. Rainier” CD-RW), DVD-ROM, DVD-R, DVD-RW, DVD + R, DVD +
RW, DVD-RAM.
Baixei um filme ontem na net e quando fui vê-lo, estava de cabeça pra baixo e invertido hahahaha
Bom, para tentar resolver fui procurar a ajuda do meu amigo Google e nele encontrei diversas formas para resolver, mas o que funcionou pra mim foi o codec DIvXG400
O DivXG400 é ótimo para visualizar legendas na TV, e com ele é possível inverter a imagens, além de muitas outras opções.
Instalação: Execute o arquivo setup.exe e siga as instruções na tela.
Desinstalação:Escolha Iniciar / Configurações / Painel de Controle / Adicionar ou Remover Programs/DivXG400/Remove.
NO MEU CASO ELE INVERTEU A IMAGEM SOZINHA, MAS VOCÊ PODE CONFIGURAR.
Para configurar:
Media Player:File/Properties/Advanced/DivXG400
Media Player Classic: Play/Filters/ DivXG400
Icone na bandeja do sistemaexecutar Iniciar / Programas / PRR video utilities / Configure DivXG400
__________________________________
OUTRAS OPÇÕES:
Existe uma opção nos codecs xvid, divx e etc. que geralmente esta
escrito Flip Video, checkbox, ou Mirror video, que fazem com que o video fique ou
nao de cabeça pra baixou ou invertido horizontalmente. Esses efeitos sao
utilizados para projeções indiretas.
Ou pode ser a existência de 2 pacotes de codec no computador
Reuben Blake, de 5 anos, e sua irmã Floren, de 7 meses, são gêmeos
Parece até ficção científica, mas isso já é uma realidade. Aconteceu no Reino Unido, a mãe das crianças fez uma fertilização em 2005 que gerou 5 embriões, 2 deles foram utilizados, quando nasceu Reuben em 2006, e os outros 3 foram congelados.
Os pais Simon e Jody Blake, que vivem em Cheltenham, na Inglaterra, decidiram
ter outro filho em 2011. Dois embriões não sobreviveram, mas o
terceiro foi implantado, quando nasceu Floren.
Médicos do Centro de Medicina Reprodutiva de Bristol disseram que
congelar os embriões restantes foi uma maneira mais segura de ter
gêmeos. O médico Valentine Akande disse: "É uma abordagem sensata para
ter bebês com segurança". "Geralmente, é melhor ter um bebê de cada vez ao invés de dois, porque a
gravidez de gêmeos tem mais risco. Então, nós recomendam armazenar
embriões excedentes, para que possam ser usados em uma data posterior"
Confesso que fiquei surpreendida com essa notícia, porque normalmente vemos isso apenas nos filmes de ficção cientifica e pensamos que irá acontecer apenas daqui uns 100 anos, mas não percebemos que todas esses avanços da ciência já estão acontecendo.
As vezes ouvimos falar de professores que de alguma forma agrediram à alunos, e temos a certeza do absurdo que isto é, e que essa professora deveria estar na cadeia. Entretanto quando se ouve que um aluno agrediu a professora, a história muda de intensidade... Por que será? Longe de mim, fazer apologia à agressão de qualquer tipo dentro das escolas, e principalmente fora, sou totalmente contra violência e isso nem faz parte da minha natureza e da minha educação, porém ja senti na pele o que podemos chamar de "agressão" dentro da sala de aula: quando professora da educação infantil, levei um tapa na cara de uma criança... E aí o que me dizem?
Me senti um lixo, impotente... mas fiquem calmos, em nenhum momento me exaltei, tratei a criança com amor e depois conversamos com a família que estava passando por problemas familiares (os pais tinham se divorciado e a criança estava no meio das brigas).
Concordo que existem faixas etárias, onde as crianças não tenham tanta consciência do certo ou errado, principalmente porque não recebem essa educação em casa, e não devem ser penalizadas por isso, mas devem ser educadas, e a responsabilidade é principalmente dos pais.
A educação familiar, na minha opinião, é a única e principal responsável pela formação ética e de carater da criança que se transforma em um adulto social, que tem limites. A escola vem apenas complementar essa educação.
Lógico que existem alguns fatores que criam exceções e situações improváveis, mas concordo e apoio plenamente o Projeto de Lei 267/11,
da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece deveres para
estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de
comportamento de instituições de ensino.
Em caso de
descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na
hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária
competente.
A proposta muda o Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e
de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na
condição de estudante.
Indisciplina De
acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo
rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência
contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos
episódios de violência física contra os educadores, há casos de
agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição.
Tramitação O projeto, que tramita em caráter conclusivo,
será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de
Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
Achei muito legal essa simulação para conscientizar as pessoas que em apenas 1 copo de bebida pode ser o suficiente para que o motorista ultrapasse o limite legal estabelecido pela lei federal 11.705/08, a chamada lei seca.
Cada vez mais, eu tenho certeza de que agora estou no curso certo! Acabei de ver na net um comercial em série muito criativo e irreverente: NUNCA DIGA NÃO AO PANDA de um queijo chamado PANDA.
Pandas são animais dóceis e tímidos, que dificilmente atacam o ser humano, a menos que eles estejam irritados. Usando este conceito a agência Elephant Cairo desenvolveu uma campanha para o fabricante egípcio Panda, que produz queijos e laticínios, mostrando claramente que se você não usar ou comer os produtos Panda, ele vai ficar furioso. Ou consome ou 'apanha'!
Acompanhada da trilha True Love Ways do Buddy Holly, e uma carinha de coitado do panda, a campanha foi intitulada Nunca diga não ao Panda, deu certo e alavancou consideravelmente as vendas, além de ficar guardado na memória, gerando até várias paródias do mesmo. Hahaha achei Genial e criativo!!!
O Livro conta a história de Rodrigo S. M. e Macabá. Rodrigo é o próprio narrador e autor da obra que vai narrando a vida da sua personagem ao mesmo tempo que a cria. Ela não conhece ele, mas ele a conhece e faz dela seu grito de horror à vida que ele tanto ama. Macabéia veio para o Rio de Janeiro com uma tia aos 2 anos de idade. Aos 19 anos sua tia morre e ela passa a dividir um quarto com quatro moças. Ela era virgem e ignorante, sem nenhuma beleza que chamasse a atenção dos homens. Era datilógrafa, mas nem isso fazia direito. Macabéia era inocente nos sentimentos e pensamentos, gostava de ouvir rádio relógio pelas palavras diferentes e bonitas mensagens. Como prazer fazia coleção de anúncios e colava-os no albúm. Um dia conheceu Olímpio de Jesus, jovem ambicioso, que mentia o nome e usava de algumas palavras finas para se aproveitar das pessoas. Então começaram a narmorar, pois metalurgico e datilógrafa formal um casal de classe, porém , ao ver Glória, colega de trabalho de Macabéia, termina o romance. Adoentada e triste, ela vai a uma cartomante indicada por Glória, e pela primeira vez ia ter um destino. Madame Carlota, a cartomante, adivinha toda sua horrível vida, mas preve um futuro feliz a partir daquele momento. Macabéia emocionada vai embora e é atropelada por um mercedes amarelo. Ali caída pensou ela, hoje é o primeiro dia de minha vida: Nasci. Então o narrador entre o conflito, decidindo se ela morre ou não, no fim a mata como forma de libertá-la.
O primeiro capítulo relaciona a natureza, o homem e a cor, observando que desde os tempos mais remotos, o homem aplicou as cores às coisas que ele criava reproduzindo o colorido da natureza. A cor é uma linguagem individual e cada um reage a ela de diferentes formas sob suas condições físicas e influências culturais. A cor exerce a ação de impressionar, expresar e a de construir. Ela impressiona a retina, provoca uma emoção e constrói uma linguagem própria que comunique a idéia. O segundo capítulo fala da importância da luz sendo intermediária entre a natureza e o homem, apresentando todos os detalhes e percepção do ser humano numa multivariada gama de sensações visuais coloridas ou não, através dos olhos que ao receber os raios luminosos passa por um processo resultando na imagem da forma. O terceiro capítulo explica a origem do fenômeno do cromatismo que é a dispersão da luz. A cor depende da luz que as ilumina e existe quando produzida por estímulos luminosos na retina. Todos as cores que não percebemos estão presentes na luz branca que é portante acromática. O preto representa a absorção total de todas as cores, ou seja, a negaçãode todas elas. O Quarto capítulo explica o significado cultural e psicológico das cores que varia para cada indivíduo, situação ou lugar, baseando-se em estímulos, experiências, associações e preferências fazendo parte de toda a vida do homem. Por exemplo, o branco é a cor do vazio interior, da carência afetiva e da solidão, por isso segundo a organização mundial da saúde, nos hospitais paredes e quartos não devem ser totalmente brancos. Dessa forma as outras cores também possuem seus significados e uso adequado. O útimo capítulo resume todo o livro na aplicação da cor na comunicação. A especificidade do que será anunciado tem íntima conexão com a cor empregada, para transmitir sensações, causar impacto e realçar um diferencial resultando num comportamento de compra do consumidor. Por exemplo, temos a campanha da marca havaianas em 1994, criando um apelo mais emocional e persuasivo, visando a cor como elemento principal na peça valorizando a imagem do produto com novos modelos e cores.
Nas peças, as sandálias estão em destaque. Delas “brotam” ilustrações que traduzem os valores da marca. Traços simples feitos à mão dão forma a elementos que refletem as características das Havaianas, como o bom humor, a alegria, a liberdade e diversão.
O 2º Livro lido no 1º ano de faculdade de Comunicação foi:
A CONSTRUÇÃO DO SUJEITO ÉTICO - A FAMÍLIA E A ESCOLA CONTEMPORÂNEA
Bianca Maria
Fugindo do normal onde a professora quem indica o livro a ser lido, este foi escolhido por mim para apresentar em sala. A primeira vez que o vi foi na biblioteca municipal de Pres. Epitácio-SP e o assunto me chamou muito a atenção.
Segundo o livro, cabe primordialmente a família a tarefa de educar, mas não pode fazer tudo sozinha. Por serem os pais membros responsáveis pela composição familiar e geradores da vida, é muito importante que se inicie o processo educativo em casa a partir da educação dos filhos ainda bem jovens, assim eles aprendem desde cedo os valores éticos e morais. O desenvolvimento infantil adquire um novo rumo a partir do momento em que a criança entra na escola, onde adquire novos amigos, convive em grupo, obedece a horários, respeita regras, tendo agora sua vida administrada por esta instituição. Todo processo de ensino aprendizagem deve ser associado a formação de cidadania, onde o sujeito seja capaz de atuar e participar não apenas dentro da escola, mas também na sociedade. A educação é instrumento indispensável, começando na família e tendo seu prolongamento na escola. Responsável pela educação sistemática, cabe à escola também a responsabilidade da formação ética, incorporando em sala de aula, a discussão de assuntos morais e éticos, indagar e refletir sobre o que é o bem e o mal, justo e injusto, observar as normas que regem a vida individual e dos grupos que compoem a sociedade.
Defende-se a idéia que para formar sujeitos éticos, é essencial o conhecimento, a informação, a educação para ter capacidade de criar, de inovar, de buscar autonomia.
#Fica a Dica Galera!
Na minha opinião, se toda criança fosse ensinada e educada em casa com caráter, respeito, recebendo ensinamentos morais, principalmente com o exemplo dos pais e tivesse mais tenção.... o crescimento de um sujeito ético seria apenas o fruto dessa educação recebida da família. A escola vem apenas para complementar a aprendizagem, e não para ser a única responsável por criar indivíduos éticos, porque isso nunca irá acontecer.
Aproveitando o início das férias resolvi publicar todas as resenhas dos livros lido esse ano durante a faculdade de Comunicação Social começando por:
Publicidade: A linguagem da Sedução.
Nielly de Carvalho
Segundo o livro, o que cabe a mensagem publicitária é fazer a mediação entre objetos e pessoas, tornando o produto familiar e valorizando com certa dose de diferenciação. Para isso adota uma lógica e uma linguagem própria, nas quais sedução e persuasão substituem a objetividade informativa. Dessa forma a palavra é o principal recurso usado pela publicidade para transmitir uma mensagem que seja facilmente compreendida e aceita, por isso é preciso se preocupar com seu valor e manejo.
O discurso publicitário funciona em três dimensões:
na construção das relações entre produto/anunciante e o público;
na construção da imagem do produto;
e na construção do consumidor como membro de uma comunidade.
O uso de substantivos, adjetivos e verbos, enriquecem continuamente a mensagem publicitária, acompanhada com o dinamismo do mundo. Os recursos linguísticos e as figuras do discurso, como formas persuasivas desempenham um importante papel da elaboração da mensagem publicitária. Outro recurso explorado sistematicamente, as chamadas fórmulas fixas, como frases feitas, citações, slogans. O estudo do lexico, modelo e modelador da cultura permite compreender os conceitos abstratos e as ocorrências da vida cotidiana. É o vocabulário de uma língua. O texto publicitário, qualquer que seja a mensagem implícita, é o testemunho de uma sociedade de consumo e conduz uma representação da cultura que pertence. A publicidade vai utilizar esses modelos globais de conhecimentos e basear suas mensagens, para que a intercomunicação se faça com rapidez, clareza e persuasão.
Enfim, o livro se preocupa com a utilizacao da lingua portuguesa na publicidade, não esquecendo também de comentar sobre as diferenças encontradas com o português de portugal.
Primeiramente um breve relato sobre a bibliografia de AlgirdasJuliusGreimas:
Algirdas JulienGreimas nasceu em 9 de março de 1917 em Tula, Rússia, e morreu em 27 de fevereiro de 1992, em Paris. Estudou direito na Lituânia e Linguística em Grenoble. Lecionou em Alexandria, Ancara, Istambul e Poitiers, foi professor na Escola de Ciências Sociais para Estudos de Pós-Graduação, em Paris. De 1965 em frente, encabeçou a pesquisa semiótica-linguística em Paris, estabelecendo as fundações da Escola de Semiótica de Paris.
Desenvolvida por A. J. Greimas, conhecida por semiótica greimasiana, ou estruturalista, é vista como uma teoria que pode ser aplicada a quase todos os sistemas de linguagem (verbal, imagética, cinematográfica, etc.) em qualquer época, sem que para isso seja preciso construir uma nova teoria a cada objeto estudado. Para construir o sentido de texto na Semiótica greimasiana é necessário seguir um percurso gerativo de sentido no plano do conteúdo do objeto analisado. O percurso gerativo é formado por três níveis – fundamental, narrativo e discursivo –, distintos em suas formas de análise, mas dependentes entre si para o pleno entendimento do texto e vai da análise mais simples a mais complexa.
NÍVEL FUNDAMENTAL
SEMÂNTICA
Desdobrando o nível fundamental, Fiorin (1997) abre destaque para as categorias semânticas que estão na base da construção de um texto. Essas categorias semânticas, por sua vez, estabelecem entre si uma relação de contrariedade.
Na capa do CD DEPOIS DA GUERRA a categoria semântica fundamental que vem à tona e que caracteriza o conteúdo geral do mesmo é: PAZ x GUERRA (Com certeza, podendo também ser interpretadas como vida x morte, começo x fim, construção x destruição). Isso, porque as casas em ruínas, os arames farpados, as construções abandonadas, nos remete a um cenário de destruição, de Guerra, de morte. Já a imagem do céu se abrindo, o amanhecer, a neblina se dissipando, a rosa nascendo e a calmaria nos remete a um cenário de PAZ, de esperança, de vida
SINTAXE
Além das categorias semânticas, o nível fundamental possui a sua sintaxe que abrange as operações de negação e de asserção. Na primeira delas ocorre "a afirmação de a, negação de a, afirmação de b". Já na segunda, ocorre "a afirmação de b, negação de b e afirmação de a" (FIORIN, 1997, p. 20).
Nessa linha de raciocínio percebe-se então que na capa do Cd Depois da guerra num cenário de destruição, de guerra, de mortes, não haja espaço para o nascimento de uma nova vida. Assim, sob esse outro olhar, poder-se-ia dizer que as categorias sintáticas que se apresentam seriam: vida X morte, pois para que uma rosa nascesse no meio de tanta destruição, outras foram mortas, na destruição que a guerra trouxe.
Nesse sentido, observa-se que a imagem afirma a guerra e a destruição, nega que a destruição tenha sido total e afirma a vida no nascimento da rosa e, assim, por meio de operações de afirmação e negação temos a guerra como valor negativo disfórico e a paz como valor positivo eufórico.
NÍVEL NARRATIVO
SINTAXE
Para Fiorin (1997, p.21), narratividade não só é elemento componente de todos os textos, como também uma transformação situada entre dois estados, inicial e final, sucessivos e diferentes. Ou seja, quando se tem um estado inicial, uma transformação e um estado final em que o sujeito passa de um estado inicial de não saber a um estado final de um saber adquirido, a partir de um ponto de vista único, ocorre uma narrativa mínima. Já a narração, ainda segundo o autor, diz respeito a uma determinada classe de textos e constitui a classe de discurso em que estados e transformações estão ligados a personagens individualizadas.
Tem-se, então, que na sintaxe narrativa existem dois tipos de enunciados elementares, a saber: enunciados de estado e enunciados de fazer. Como há dois tipos de enunciados de estado existem duas espécies de narrativas mínimas: a de privação e a de liquidação de uma privação.
Na de privação, tem-se um estado inicial conjunto e um estado final disjunto, que ocorre entre a cidade destruída em conjunção com a guerra, e depois com o nascimento de uma rosa nesse cenário, entra em disjunção com a guerra.
Na narrativa de liquidação de uma privação ocorre o contrário: um estado inicial disjunto e um final conjunto, o que ocorreu com a cidade destruída da capa do cd, já que no início ela está em disjunção com a paz, e com o nascer da rosa em meio a destruição, a cidade destruída entra em conjunção a paz.
Enquanto nos enunciados de estado se estabelecem uma relação de junção ou conjunção entre um sujeito e um objeto, nos enunciados de fazer ocorrem as transformações que correspondem à passagem de um estado a outro.
SUJEITO DE ESTADO: CIDADE DESTRUÍDA
SUJEITO DE FAZER: A ROSA
Então temos a cidade destruída como o sujeito de estado que sofre a transformação pelo sujeito de fazer a rosa.
Todas as pessoas em algum momento da vida passam por alguns momentos difíceis, problemas, lutas pessoais e espirituais, guerra contra algo, mas assim como a rosa nascendo em meio a toda essa destruição, sempre há uma solução, uma esperança, uma maneira de recomeçar.
Desta maneira, As músicas do cd Depois da Guerra é o objeto valor que trazem uma mensagem de esperança e paz. Assim, podemos apresentar o seguinte programa narrativo:
PN=F[S¹à(S² ÇOv)]
PN = F(msg de recomeço, vida e paz) [S1 (Rosa) → S2 (cidade destruída) ∩ Ov (Cd Oficina G3)]
PN = programa narrativo
F= função
à= transformação
S¹= sujeito do fazer
S² = sujeito do estado
Ç= conjunção
Ov = objeto valor
A cidade destruída age manipulando o sujeito rosa por intimidação, identificando que nada pode nascer depois da guerra.
Dentro da Estrutura Narrativa os enunciados podem ser agrupados em quatro fases distintas:
manipulação
competência
performance
sanção
MANIPULAÇÃO:
Um personagem induz outro a fazer alguma coisa. O que vai fazer precisa: QUERER ou DEVER.
A cidade destruída age manipulando o sujeito rosa por intimidação, identificando que nada pode nascer depois da guerra e que ela deve morrer.
A Rosa age manipulando o sujeito cidade destruída por infusão, passando uma mensagem de esperança e de que sim pode haver vida depois da Guerra e de que ela quer viver.
COMPETÊNCIA: O sujeito do fazer adquire um SABER e um PODER:
A Rosa sabe que pode crescer vida naquele lugar...
PERFORMANCE: O sujeito do fazer executa sua ação:
Então a Rosa começa a crescer mesmo em meio aos arames farpados...
SANÇÃO: O sujeito do fazer recebe castigo ou recompensa:
A Rosa é recompensada nascendo em meio à destruição, trazendo vida àquele lugar.
SEMÂNTICA
No percurso gerativo de sentido, a semântica narrativa é o momento em que os elementos semânticos são selecionados e relacionados com os sujeitos. Todas as ações do sujeito podem ser resumidas e entendidas por um único verbo: o “fazer”. A semiótica greimasiana entende a ação (o fazer) do sujeito da enunciação como diferentes combinações: o querer, o dever, o poder e o saber – os chamados verbos modais.
Temos então dois tipos de objetos: objetos modais e objetos de valor.
Os modais são: o querer, o dever, o saber e o poder fazer, elementos, estes, necessários para a realização da performance principal.
Os de valor são aqueles que entram em conjunção ou disjunção na performanceprincipal. É o objetivo final do sujeito de busca.
No caso do cd, a Rosa possuidora dos objetos modais: querer viver; saber que ela pode nascer mesmo em meio à destruição; ter o dever de fazê-lo frente à falta de vida e o de poder fazê-lo, por possuir características que a colocam em disjunção na cidade destruída, vai à busca do objeto-valor: Vida, assim no final a Rosa entra em conjunção com a vida nascendo em meio à morte.
NÍVEL DISCURSIVO
SINTAXE
O objeto da sintaxe narrativa é explicar as relações do sujeito da enunciação com o discurso – enunciado e também as relações que se estabelecem entre o enunciador e o enunciatário.
Enunciador: O sujeito da enunciação é sempre um eu, que opera ao realizar o discurso, no espaço do aqui e no tempo do agora.
Oficina G3 é uma banda cristã de rock formada em São Paulo, Brasil. Foi fundada por Juninho Afram, Wagner García e Walter Lopes, no fim dos anos 1980. Em atividade desde 1987, passou por vários estilos musicais, como o hard rock e pop rock, até chegar ao metal progressivo atual, e influências de nu metal, metal core, entre outros, tendo várias formações ao longo dos anos.
A banda mudou os seus rumos ao fim da década de 1990, quando o cantor Pedro Geraldo Mazza (PG) entrou no lugar de Luciano Manga. Grande parte do apelo de "banda de rock pesado" foi deixada de lado, e a banda passou a ter um estilo mais guiado pelo pop rock. Foi a fase de maior popularidade da banda, ganhando novos fãs, principalmente após a assinatura com a gravadora MK Publicitá. Porém, após a saída de PG em 2003, o Oficina G3 novamente tornou-se uma banda mais voltada ao peso do rock, mais especificamente o metal progressivo.
Atualmente composta por cinco integrantes: o vocalista Mauro Henrique, o tecladista Jean Carllos, o baixista DucaTambasco, o baterista Alexandre Aposan e o guitarrista Juninho Afram, o qual é o único integrante original.
Enunciatários:
Tornaram-se ícones do incipiente gênero do rock cristão brasileiro, tornando-se conhecidos entre os admiradores desse estilo no país. Apesar de, em parte, terem sido rejeitados por muitos pastores e lideranças religiosas, o visual da banda, com integrantes tatuados e de cabelos compridos, em geral atraía o público cristão jovem.
Enunciado:
CD Depois da Guerra é o décimo álbum da banda Oficina G3, o quinto lançado pela gravadora MK Music em 2008.
O Álbum também vem como uma mudança na fase musical da banda, já que nesse cd é mais rock'n'roll que o anterior.
São 15 faixas, que trazem o mais puro rock com duração de 70 min, com músicas que trazem em suas letras mensagens de paz, de força, de vida e esperança.
SEMÂNTICA
Tematização
Dando sequência à análise semiótica do nível discursivo vê-se a predominância de um texto figurativo no qual se descreve um tema força, de esperança, de paz, e de vida, de renascimento, de ressurreição.
Figurativização:
A cidade destruída, onde enxergamos várias casas em ruínas, arames farpados, as construções abandonadas, folhas secas no chão, mostram que ali houve uma guerra e morte.
O céu se abrindo, o amanhecer, o clarear do dia, nos diz que ali o tempo esteve fechado, escuro, sombrio
A rosa vermelha nascendo com folhas verdes, também ao versículo onde Jesus Cristo é chamado de A Rosa de Saron. Aquele que venceu a morte “EU sou a rosa de Saron,o lírio dos vales.” Cantares 2;1
As pétalas caindo do céu que se abre e ilumina, é como a graça de Deus derramando esperança de vida, ou o espírito de Deus descendo sobre Jesus na cruz.
BIBLIOGRAFIA
FIORIN, José Luiz. Elementos de Análise do Discurso. 6.ed. São Paulo: Contexto, 1997.
BARROS, D. L. P. Estudos do Discurso. In: FIORIN, L. F. Introdução à Linguística II. Princípios de Análise. 2. Ed. São Paulo: Contexto, 2003,.p. 187-218.